E digo que o meu posicionamento fica a disposição da minha ameaçadora consciência letárgica, nesse momento tão estonteante como estes em que nos enredamos apalermados pelos inaceitáveis efeitos resultantes da imensa capacidade humana para produzir catástrofe e terrorismo inúteis, vem à tona uma atitude expectante, que oscila entre o cansaço oriundo da reiteração cotidiana do horror e o torpor decorrente da frágil eficácia das soluções apresentadas. O tempo todo, e sem muita reflexão se é convocado a tomar uma posição, provocado a ficar do lado de alguns prováveis ofendidos, intimado a rejeitar a existência de supostos culpados, e, até, a assimilar instantaneamente a heroica exaltação do antagonismo entre autores e vítimas sem ter muita clareza de quem é quem. Ainda mais quando se trata do LEGISLATIVO DO ESTADO DE RONDÔNIA JUNTO COM O SEU EXECUTIVO. DA MESMA FORMA COM O MUNICÍPIO DE PORTO VELHO.

Mas agora nessa situação, marcado por uma estranha evidencia e pelo imediatismo aderente político, vou recorrer ao espirito paciente e sábio que milenarmente emana do Oriente mais longínquo, agora no meu mais intimo de cabeceira o Líder chinês Mao Tsé-Tung "E cedo para avaliar"
E quero lembrar aos meus amig@s do TERCEIRO SETOR não só de Rondônia, mas de todo o Brasil, que a escolha traz renovação e mistura entre esquerda e direita!!! Esquerda política e Direita política são muitas vezes apresentados como opostos, embora um indivíduo ou grupo em particular possa assumir uma postura de Esquerda em uma matéria e uma postura de Direita em outra. Precisamos decidir o que é melhor e não por interesses partidários.
Quero saber dos meus amig@s de Rondônia, que perfil de governo teremos: político ou tecnocrata? Progressistas, sociais-liberais, os políticos ambientalistas, social-democratas socialistas, democrático-socialistas, civis libertários, secularistas, comunistas e anarquistas, fascistas, conservadores, reacionários, classe média, neoconservadores, capitalistas, neoliberais, econômico-libertários, autoritários, monarquistas, teocratas... Creio que ainda ficaremos por muito tempo sobre a máscara sedutoramente falsa desta democracia ou pela Vergonha de, ou, se sentir ofendido, ou, humilhado em defender o que é de comunhão da sociedade e deixar que os partidos ajam pelos interesses próprios. Apenas reforçam a obtenção de benefícios por grupos de pressão e intermediação de interesses.
ESPERO QUE OS MOVIMENTOS SOCIAIS NÃO FIQUEM NA IGNORÂNCIA POLITICA! E saibam pelo menos organizar as ideias de acordo com ideais emanado pela demanda social, e não pelo simples fato de ser beneficiado por Ser Presidente de uma Associação ou Fundação, ONG ou Instituto e encontrar uma brecha parlamentar e esquecer de fato por que luta! E quais os planos politico para Rondônia? Será que é realmente aceitar o desafio de construir uma existência menos confortável para uma ilimitada e infinita luta significativa e gratificante?
Uma breve reflexão Amig@s Sociais, sobre o grande desafio humano que é de resistir à sedução do repouso, pois nascemos para caminhar e nunca para nos satisfazer com as coisas como estão. A insatisfação é um elemento indispensável para quem, mais do que repetir, deseja criar, inovar, refazer, modificar, aperfeiçoar...
Abraço e paz,
Rafael Vargas Lara
Empreendedor Social
Nada substitui o velho e demorado diálogo entre os pares e especialmente entre os diferentes. Nesse movimento nada retilíneo e uniforme de ideias e conceitos históricos sobre o que fazer e o como fazer sobre a produção de conhecimento e de desenvolvimento devemos sempre primar pelo diálogo. A construção de uma sociedade menos divergentes e pouco mais justa será sempre pautada pelas assembleias, enfadonhas, críticas, imunes, sôfregas, lateralistas, diversas, pouco empreiteiras, difíceis, fáceis, dóceis, postadas, enfim. De qualquer tom. Mas sempre necessárias. Afinal de contas é pelo diálogo que registram-se os conceitos, reflete-se a forma e encontram-se as saídas para os diversos temas e problemas. Vamos desenvolver as devidas parcerias e argumentações para a solucção dos problemas que são de todos (coletivo) e devem ser protagonizadas pelos três setores - governo, empresas e terceiro setor. Vamos avançar mais.
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