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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

GESTÃO DE PROJETOS PARA MELHORIAS DA SAÚDE


Por: Rafael Vargas
Administrador do Terceiro Setor

 

“Gestão de projeto no mundo” Será um novo capitulo do meu blog é mostrara alguns sucessos de projetos em varias áreas tanto do setor governamental, privado ou terceiro setor.  Estou tirando essas referencias de uma nova leitura, um livro que comprei alguns meses e agora resolvi degustar “Gestão de Projetos/Jack Gido, James P. Clements; tradução Vertice Translate; revisão técnica Silvio Burrattino Melhado. - São Paulo: Cengage Learning, 2013.” O importante é a disseminação desta ferramenta e como você pode adaptar a sua realidade.  Estreando esse primeiro capitulo de GESTÃO DE PROJETOS NO MUNDO, o tema é “gestão de projetos para melhorias da saúde”, uma história de Pat Ryan, secretário-chefe de informação da Interior Health Authority (IHA), na província de British Columbia (Canadá), que utilizou os conceitos básicos de gestão de projetos para implementar com sucesso dois grande projetos de TI em um importante sistema de assistência médica.

Espero que seja uma leitura agradável e proveitosa

Então vejamos o que ele fez.

A IHA atende 690.000 pessoas, possui 28 unidades de tratamento intensivo, 91 unidade de saúde, 183 localidades, 740 contratos particulares, 17.000 funcionários e 1.200 médicos em British Columbia.  O governo federal canadense, suas dez províncias e três territórios trabalham em conjunto para oferecer assistência médica aos residentes qualificados por meio de um programa nacional de seguro-saúde.  Para gerenciar e oferecer os serviços de saúde segurados, há cinco anos a província de British Columbia formou a IHA por meio da fusão de várias entidades: cinco regiões de saúde e 14 conselhos de saúde.  A recém formada IHA precisava de um sistema de negócios único e integrado.  O trabalho de Pat Ryan foi combinar 19 sistemas clínicos e de negócios independentes e com múltiplas plataformas.

Especificamente, o objetivo do projeto de implementação de Sistema de Negócios (BSI) era integrar mais de cem aplicativos internos.  O objetivo do segundo projeto, implementação de Sistemas Clínicos (CSI), era consolidar a padronizar o registro clínico eletrônico, o qual ficaria acessível aos funcionários e médicos em instalações locais e remotas (on-site e off-site).

Ryan começou estabelecendo suporte executivo para os dois projetos.  Executivos foram envolvidos neles desde o inicio, para resolver problemas, ajudar a eliminar barreiras e responder por eles.  A relação custo-benefício dos projetos foi analisada para confirmar se eles se adequavam à missão da IHA.  O custo estimado para o projeto BSI foi de 3,2 milhões de dólares canadenses, mas ele iria economizar 4,3 milhões de dólares canadenses por ano à IHA em custos administrativos.  O projeto CSI custaria 20 milhões de dólares canadenses para criar um registro clínico eletrônico acessível e padronizado.

Em seguida, Ryan concentrou-se em desenvolver equipes de projeto eficazes e com autonomia.  De modo geral, os gerentes de cada projeto estabeleceram canais abertos de comunicação, realizaram análises frequentes do projeto e seguiram um protolo visando avaliar e tomar as medidas necessárias para evitar riscos.  Para o projeto BSI, as equipes foram criadas em uma organização hierárquica, com suporte executivo no topo.  Um comitê gestor foi criado, composto de gestores de projetos atribuídos para cada módulo especializado do novo sistema financeiro, e responsabilizado por produzir relatórios quinzenais para os executivos no topo e relatórios trimestrais para a diretoria da IHA.  As 34 equipes envolvidas no projeto CSI colaboraram em um esquema de projeto, de modo que os membros tivessem um sentimento de propriedade por esse planejamento.  Elas também criaram um plano de comunicação formal para compartilhar informações com as principais partes interessadas.

O projeto BSI durou 14 meses e ficou abaixo do orçamento, sem grandes problemas ou períodos de inatividade.  O novo sistema financeiro integrado agora gera economia de 4,3 milhões de dólares canadenses por ano.  O projeto CSI está sendo implementado em fases, de acordo com a localização geográfica.  As fases 1 e 2 foram concluídas e, até agora, cerca de 70% dos médicos da organização utilizam o novo registro clínico eletrônico on-site e off-site.  A maior fase de implementação estava prevista para abril de 2005.  O sucesso dos dois projetos é confirmado por estes resultado reais e mensuráveis: economia de custos e elevado índice de aceitação entre os usuários.

 

Saiba mais na referência:

Wyllie, T. Back to Basics – Practical Magic for Project Managment Success. CMA Management, abril de 2004, p. 33-7

 

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