Por: Rafael Vargas
Administrador do Terceiro Setor
“Gestão de projeto no mundo” Será um novo capitulo
do meu blog é mostrara alguns sucessos de projetos em varias áreas tanto do
setor governamental, privado ou terceiro setor. Estou tirando essas referencias de uma nova
leitura, um livro que comprei alguns meses e agora resolvi degustar “Gestão de
Projetos/Jack Gido, James P. Clements; tradução Vertice Translate; revisão técnica
Silvio Burrattino Melhado. - São Paulo: Cengage Learning, 2013.” O importante é
a disseminação desta ferramenta e como você pode adaptar a sua realidade. Estreando esse primeiro capitulo de GESTÃO DE
PROJETOS NO MUNDO, o tema é “gestão de projetos para melhorias da saúde”, uma
história de Pat Ryan, secretário-chefe de informação da Interior Health
Authority (IHA), na província de British Columbia (Canadá), que utilizou os
conceitos básicos de gestão de projetos para implementar com sucesso dois
grande projetos de TI em um importante sistema de assistência médica.
Espero que seja uma leitura agradável e proveitosa
Então vejamos o que ele fez.
A IHA atende 690.000 pessoas, possui 28 unidades de
tratamento intensivo, 91 unidade de saúde, 183 localidades, 740 contratos
particulares, 17.000 funcionários e 1.200 médicos em British Columbia. O governo federal canadense, suas dez províncias
e três territórios trabalham em conjunto para oferecer assistência médica aos
residentes qualificados por meio de um programa nacional de seguro-saúde. Para gerenciar e oferecer os serviços de
saúde segurados, há cinco anos a província de British Columbia formou a IHA por
meio da fusão de várias entidades: cinco regiões de saúde e 14 conselhos de
saúde. A recém formada IHA precisava de
um sistema de negócios único e integrado.
O trabalho de Pat Ryan foi combinar 19 sistemas clínicos e de negócios
independentes e com múltiplas plataformas.
Especificamente, o objetivo do projeto de
implementação de Sistema de Negócios (BSI) era integrar mais de cem aplicativos
internos. O objetivo do segundo projeto,
implementação de Sistemas Clínicos (CSI), era consolidar a padronizar o
registro clínico eletrônico, o qual ficaria acessível aos funcionários e médicos
em instalações locais e remotas (on-site e off-site).
Ryan começou estabelecendo suporte executivo para
os dois projetos. Executivos foram
envolvidos neles desde o inicio, para resolver problemas, ajudar a eliminar
barreiras e responder por eles. A
relação custo-benefício dos projetos foi analisada para confirmar se eles se
adequavam à missão da IHA. O custo
estimado para o projeto BSI foi de 3,2 milhões de dólares canadenses, mas ele
iria economizar 4,3 milhões de dólares canadenses por ano à IHA em custos
administrativos. O projeto CSI custaria
20 milhões de dólares canadenses para criar um registro clínico eletrônico acessível
e padronizado.
Em seguida, Ryan concentrou-se em desenvolver
equipes de projeto eficazes e com autonomia.
De modo geral, os gerentes de cada projeto estabeleceram canais abertos
de comunicação, realizaram análises frequentes do projeto e seguiram um protolo
visando avaliar e tomar as medidas necessárias para evitar riscos. Para o projeto BSI, as equipes foram criadas
em uma organização hierárquica, com suporte executivo no topo. Um comitê gestor foi criado, composto de
gestores de projetos atribuídos para cada módulo especializado do novo sistema
financeiro, e responsabilizado por produzir relatórios quinzenais para os executivos
no topo e relatórios trimestrais para a diretoria da IHA. As 34 equipes envolvidas no projeto CSI
colaboraram em um esquema de projeto, de modo que os membros tivessem um
sentimento de propriedade por esse planejamento. Elas também criaram um plano de comunicação
formal para compartilhar informações com as principais partes interessadas.

Saiba mais na referência:
Wyllie,
T. Back to Basics – Practical Magic for Project Managment Success. CMA
Management, abril de 2004, p. 33-7
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