Professor Aroldo Vasconcelos
Economista
Gerente de Fomento ao Terceiro Setor - SEAE
Caros amigos e amigas de Rondônia, hoje especialmente para os concidadãos meus de Porto Velho. Reporto-me à um seminário ocorrido no auditório da Biblioteca Pública Municipal Francisco Meirelles, em frente à catedral e do lado do prédio da prefeitura. Ali, nos dois dias, primeiros dias dessa penúltima semana de setembro ocorreu a III Conferência da Diversidade Humana em uma Cultura de Paz com quatro painéis com participantes e debatedores aqui do nosso meio e uma palestra master com o presidente do Instituto Filantropia de São Paulo - Márcio Zeppelini.
A palestra durou uma partida de futebol. Durante 90 minutos ele abordou um tema recorrente no meio - mover-se diante de seus objetivos e suas metas pessoais, mas para construir um mundo melhor a partir de mudanças interiores. Isso sim, valeu a pena! Tocou-nos por demais.

A ausência de tempo para o parar e observar nos distancia da necessária excelência nas relações. Tumulto, muita informação, competição, resseção, confrontos, problemas, distopias, avarias, remoções, correr sem pensar. Isso tudo nos está realmente tornando unidades expressas de consumo.
O seminário foi em sua terceira edição pensado no inicio do ano, divulgado nos últimos 90 dias massivamente, com o foco nas lideranças de terceiro setor e poucos participaram, denotando para os observadores que realmente os professores e atores sociais que foram ao tatame do diálogo e da exposição precisam fazer mais, alardear mais que precisamo nos encontrar, nos ver, nos reunir, nos entender e sobretudo parar o que estamos fazendo e dialogar.
Precisamos unir essas esferas em torno de um diálogo produtivo que requer o encontrar, o conversar e o parar para ouvir. Simplesmente, parar.
Uma parada estratégica que alcance os corações desses atores para construir algo melhor do que o que hoje temos.
Nossa cidade, tal como está hoje, desencoraja investidores e maltrata seus moradores com tanta ausência de preocupação coletiva com o futuro e ausência de lideranças.
Muita coisa precisa ser feita. Mas, concordando com os colegas e amigos que estiveram esses dois dias no encontro e também refletindo com o visitante de São Paulo: precisamos parar um pouco, olhar para nós mesmos e para o entorno de nossos egos; em seguida nos dar as mãos e planejar um sonho coletivo de uma nova e sustentável cidade, par nós e para os nossos filhos e netos.




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